Participo de um grupo de patchwork no Yahoo
e mensalmente temos um desafio,
e mensalmente temos um desafio,
um projeto que vai nos levar ao aprendizado de uma nova tecnica
ou aperfeiçoamento do que já conhecemos.
É um excelente empurrão para sairmos do marasmo
de "sempre a mesma coisa" !
de "sempre a mesma coisa" !
Em julho o desafio foi esse projeto da Amy Gibson para o Moda Bake Shop
site imperdivel cheinho de projetos para todos os gostos!
Clique na imagem para ir ao pdf com este projeto.
Aqui está o resultado do meu "tapetinho".
Por causa do tecido branco o tapetinho virou caminho de mesa...
Um tiquinho diferente do projeto original mas,
qual a graça de se fazer qualquer coisa sem nenhuma invencionice propria?!
A frente do trabalho
o verso
Muito colorido para você?
Sim, eu achei colorido demais.
Tenho visto na internet muitos trabalhos com cores fortes, cítricas, e branco.
Acho lindo, alegre, vibrante e quis fazer algo parecido.
Mas esse trabalho me ensinou uma coisa:
temos nossas próprias cores!
independente de gostarmos muito de cor, qualquer cor,
e apreciarmos profundamente projetos que trazem novas combinações, misturas inusitadas
que nos enchem os olhos pela novidade e beleza,
não são nossas cores!
enchem os olhos sim, mas não enchem a alma.
Minhas cores são as cores da terra.
Desde sempre foram minhas essas cores.
Todas as cores, todos os tons, todos os matizes da terra
Desde sempre foram minhas essas cores.
Todas as cores, todos os tons, todos os matizes da terra
e os verdes folha, musgo, velhos, nunca bandeira!
São as cores de andar descalça, o pó e o barro na pele,
no abrigo das árvores ao nascer do sol.
Minhas cores.
clique nas imagens para ir ao site de onde elas vieram.
O que ficou para mim ao final desse trabalho foi um
'não era bem isso que eu achava que ia sentir quando ficasse pronto...'
e entendi, não sei se você concorda,
que as cores tão lindas que vejo em tantos patchs maravilhosos por aí
não são minhas.
Posso adimirá-las, me encantar com a beleza,
mas não são minhas cores.
Um quilt é uma construção.
Desde o alicerce, na escolha da forma, das partes e dos tecidos,
até a colocação do viés de acabamento
um quilt é uma obra, uma construção.
Tem que ser coerente com quem a gente é.
Quais são as suas cores?
Bem, voltando ao projeto.
Acredito que pelas fotos no pdf dá para se ter uma boa ideia de como ele é feito.
Aqui mostro como eu fiz.
Usando um prato como molde, cortei circulos numa manta acrilica colante em só um dos lados
circulos num tecido branco com estampadinho branco
e nos tecidos coloridos "olha eu aqui cheguei!!!!!!!!!!"
deixando a parte colante da manta para baixo
arrumei o tecido colorido com o direito para cima
e o tecido branco com o direito para baixo
alfinetei toda a volta, beirando o exagero.
costurei toda a volta do circulo deixando uma margem de costura de 0,5cm
Fui bem devagar para que o tecido não saisse fora do lugar ao ser costurado.
eu já tinha decidido de antemão que o branco ficaria por dentro no trabalho.
Sendo assim, bem certa de que estava pinçando apenas o tecido branco
fiz um talho para poder revirar o circulo .
Este talho tem que ser feito no lado do circulo que vai ficar para cima,
que vai ter as abas dobrando sobre ele,
formando a "janela da catedral", nome desse tipo de trabalho.
Para fazer essa etapa do projeto a escolha dos tecidos já tem que estar feita.
Aqui o circulo já revirado.
passei cada circulo a ferro para que a cola da entretela mantivesse o talho um pouco mais fechadinho.
minha pilha de panquecas coloridas!
essas fotos abaixo foram feitas enquanto eu decidia que tecido ia em que lugar do projeto.
Acredita que foi a etapa mais demorada?
levei quase uma semana trocando tudo de lugar mil vezes seguidas,
até decidir que todos os centros seriam brancos
que as abas externas também seriam dobradas,
diferentemente do projeto original
e que o tecido com estampa floral ia ser costurado mantendo o circulo inteiro.
para marcar as linhas de costura
dobrei o circulo em quatro e medi o tamanho do que seria o lado do quadrado
que vai orientar as costuras.
o molde para ajudar a riscar.
repara que me assegurei de que o quadrado está alinhado com o talho feito no tecido.
Isso me garante que na hora de dobrar as abas o talho ficará embutido e não oferecerá perigo de desfiar.
com todos os circulos riscados vamos para a máquina seguindo a ordem de cores previamente decidida.
As fotos no pdf mostram claramente como fazer a união dos circulos.
O unico cuidado é na hora de unir uma faixa de circulo na outra:
deixei a agulha passar fora do tecido quando chegava na união dos cantinhos de dois circulos.
O objetivo é não prender as abas para que elas se dobrem livremente.
espero que tenham gostado!
inté
jeanine